quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O BRASIL 'DE TODOS NÓS'

          Depois de alguns anos sem escrever em jornais ou revistas, hoje me deu uma vontade danada de falar da situação em que estamos vivendo atualmente. Do passado, que tanto gosto, a partir de Getúlio que foi Ditador muito celebrado e um Presidente decrático muito apedrejado, dos Militares, que tinham o amparo da Arena e 80% dos poderes constituidos (ainda tem muitos no poder que viviam na cozinha dos babacas Militares que morreram, todos, todos mesmo, pobres e eternamente malhados ). Não, daquela minha época de 1930 até 1982, não vou falar. É assunto muito explorado
          Quero falar da época atual, onde bandidos caçam policiais, votos são comprados abertamente com o rótulo de "bolsa família, bolsa fogão, bolsa geladeira, bolsa sêca, etc..Falar do hoje, onde a honestida passou a ser um defeito e a corrupção se transformou em virtude. Quero falar dos "maus tempos" em que o cidadão deliciava-se com a fresca da noite sentado, junto com a failia, em confortáveis cadeira na frente da sua casa...
          Não, isto não foi coisa de 50 anos passados... foi ha menos de trinta anos. Quando só existiam duas classes de ladrões: os de galinha e os de colarinho branco, porem estes roubavam com discreção. Imaginem que a honestidade era tão respeitada que nós chegamos ao extremo de caçar o mandato de um Presidente... por corrupção!!!  Sim. Foi aqui no Brasil. E, como cantava Nelson Gonçalves... "o boemio voltou novamente, partiu daqui descontente.." mas voltou e voltou como exemplo.
          Me perdoem, mas eu quero desabafar. Quero externar a minha revolta, o meu repúdio, contra esta situação vergonhosa que se encontra o meu Brasil: O mensalão no Legislativo federal, do PT; O mensalão Distrital do DEM em Brasília, o menslão de Cachoeira que engloba estados e partidos PSDB, DEM e PT. E  o Judiciário também está sendo atacado pela praga da corrupção, a partir de Lalau e centenas de processos contra juizes. 
           Preciso falar. Não posso silênciar deante dessa situação calamitosa em que vive o serviço de Saúde Pública. Onde os hospitais nunca têm vagas e os doentes são "avaliados", na verdade selecionados para morrer ou entrar para ser atendido. no chão dos corredores dos hospitais públicos, cujo atendimento, quase sempre feito por uma auxiliar de enfermágem, consiste em aplicação de bolsas de soro. Os recusados, saem perigrinando por outros hospitais até quando morrem à mingua. Os hospitais Públicos chegam a ponto de segurar as ambulâncias que necessitam atender outros chamados, mas não podem sair porque o Hospital não têm mais macas e maqueiros para tirar o enfermo trazido por ela. As parturientes... bem, destas nem precisamos falar: estamos fartos de vêlas parindo nas portas de hospitais, dentro de taxi, e a maioria em casa, às vezes com o sacrifício da sua vida ou do nasciturno.
           E a Segurança Pública? Aí a coisa se inverte radicalmente. Seria cómico se não fosse trágico, ver os bandidos perseguuindo e matando policiais; (e se o Policial matar um, logo os "direitos humanos" acusam os Soldados de bárbaros, de fazerem justiça com as própria mãos, etc,etc.). Os cidadãos vivem enclausurados, com grades em portas e janelas, indo para o trabalho sempre com receio de não regressar. tem receio da sua filha ir para a escola e ser esturprada na primeira esquina. 
        O Governo proibe terminantemente do uso de armas por gente honesta e trabalhadora, enquanto os bandidos assaltam até quarteis das Forças Armadas para roubarem armas. Importam armas muito mais modernas que as dos Policiais. Vivem armados e contam com os melhores advogados.
          No Brasil morre mais gente assassinada do que na guerra do Iraque, Cisjordania ou Siria. 
          Estamos no fundo do poço. Felismente o povo brasileiro não é como os árabes, se não já tinhamos uma revolução popular, há muito tempo. Os mais velhos já diziam: "o povo brasileiro é tão acomodado que se chegar um Presidente e dizer que aos todos os sábados os brasileiros devem comparecer à Delegacia Policial para levar uma surra, tinha gente que ia levantar mais cedo para não pegar fila..
           O meu orgulho de ser brasileiro, quando a honestidade virou excessão e a corrupção é regra, está indo para a UTI, onde já se encontram a Saúde Pública, a Segurança, a Educação e...deixa pra lá!!!
            

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

COMENTÁRIO DE UM GRANDE HISTORIADOR




      COMENTÁRIOS SOBRE O LIVRO “UM MARINHEIRO DO BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL – FATOS QUE A HISTÓRIA AINDA OMITE:”
Carta-Comentário do Prof. e Dr. Nilton Belas Vieira, Advogado, Professor Universitário de História, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.
Antonio...
....é por isso que continuo estudando história e não me confesso, nunca me confessei, um professor de história, mormente, quando acabo de assimilar as “verdades que a história ainda omite”!
    Veio-me à mente, já em forma de reciclagem didática, o seguinte: essa história jamais seria lida e, posteriormente, retransmitida por mim, nem por qualquer outro professor de história, haja vista, faltar-me acesso às fontes históricas, que dão vida ou fazem renascer os fatos históricos!
  - E tem razão o nosso Edivaldo Boaventura quando, hoje, à frente do jornal, A TARDE, ao lançar seu projeto, aliás bem aceito, do JORNAL VAI ÀS ESCOLAS,  como fonte de pesquisas e de conhecimento! Leve o fato,, através da notícia, do artigo, ao aluno...
   O que li em seu livro, sem dúvida nenhuma, atendeu` à LEAD da obra: verdades que a história ainda omite. Neste ensejo, permita-me: e continuaria, até a edição, agora do seu livro, omitindo, como até então, os fatos históricos, por muitos estudiosos, até o presente momento, desconhecidos! Em particular, eu, que venero e cultuo a história, como a ciência mater das demais...
  “ Mais adiante ele encerra:”
  -  Agora, presentemente, e doravante, o seu livro será uma fonte de pesquisa permanente, tomando-se, sobretudo, como base, seus relatos pessoais, as ocorrências, mormente sua saudade sentida, de “Bola Sete!”, dados estatísticos, para que venhamos a ter, novos dados sobre esse episódio que se chama FATO HISTÓRICO. Uma peça! Parabéns...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

NASCE UM HEROI

  Está na internet: JOAQUIM BARBOSA  PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

      É a revolta do povo contra um regime de corrupção que se instalou no Brasil. O descrédito do regime é tão grande que quando surge um Ministro da Alta Corte da Justiça, verdadeiramente honesto, o povo o ovaciona das mais diversas e efusivas maneiras: candidato natural lançado pelo para a presidência da República, mascaras com suas feições como ídolo popular, comentário expontâneo (e obrigatorio) em todas as reuniões que juntem mais de duas pessoas, e-mails com a sua biografia humilde e impoluta, enfim, eleito, intimamente, pelo povo brasileiro como o exemplo de honestidade e a salvação do Poder Judiciário.

     É bonito e vergonhoso. Bonito como a história do velhinho troiano que, em um jogo olímpico, atravessou por todos os torcedores de Troia e chegando junto aos torcedores gregos, estes, ao mesmo tempo, levantaram-se oferecendo o lugar para que ele ficasse sentado. Ato contínuo, todos os torcedores troianos aplaudiram o ato dos gregos. Moral: eles admiravam o ato, mas não sabiam praticá-lo.Vergonhoso poque a honestidade deveria ser coisa normal.
    O Excelentissimo Ministro Dr. Joaquim Barbosa é o troiano que o povo brasileiro aplaude de pé. O povo admira a honestidade mas não sabe usar a arma para faze-la valer: O VOTO.

domingo, 21 de outubro de 2012

COMENTÁRIOS RECEBIDOS


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

UM MARINHEIRO DO BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL

   já se encontra à disposição do público o livro sobre as Verdades e Fantasias da 2ª guerra mundial nos seguintes estabelecimentos de Feira de Santana:

LIVRARIA NOBEL:  Av. Getúlio Vargas 2410

LIVRARIA ALVES:  Rua José Bonifácio, 21

LOJAS REVISTA CAPA CLARA: No Shopping (em frente aos telefones públicos, ao lado da lotérica) e

NA LOJA 2 DA CAPA CLARA: Na Ville Gourmet.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Um Marinheiro do Brasil na 2ª Guerra Mundial" - Onde Comprar

      JÁ SE ENCONTRA À VENDA O LIVRO DE ANTONIO MOREIRA FERREIRA (Antonio do Lajedinho) NOS SEGUINTES ESTABELECIMENTOS:
      Em Salvador, na Livraria Nobel  - Shopping Paralela 1º Piso
      Em Feira de Santana na Livraria Nobel  -  Av. Getúlio Vargas
      Livraria Alves - Rua José Bonifácio - Em frente ao Centro de Educação Monteiro Lobato
      Bancas de Revista no Boulevard (em frente aos telefones públicos) e
     na Banca de Revista do Espaço Gourmet - Av. João Durval

Obs. Estamos distribuindo para outros pontos em Salvador e outras cidades. Qualquer dificuldade entre em contato com o Autor pelo e-mail: lajedinho@oi.com.br.      

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Antônio do Lajedinho lança livro na Bienal de SP

O novo livro do ex-combatente e escritor feirense Antônio Moreira Ferreira, o Antônio do Lajedinho, também estará presente na 22ª Bienal Internacional do Livro de SP, que acontece de 9 a 19 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. O livro “Um Marinheiro do Brasil na Segunda Guerra Mundial” será um dos lançamentos previstos pela Editora Delicatta. Já na noite do próximo sábado (10/08) o autor feirense participará de uma sessão de autógrafos no stand da Editora Delicatta que estará montado á R 78, Esquina com a Rua J, no pavilhão principal do Parque Anhembi.

Com uma obra que narra com detalhes a participação das três armas brasileiras na Segunda Grande Guerra, além de aprofundar sobre a participação do Brasil na Primeira Guerra, fato desconhecido por muitos, Lajedinho que é o atual presidente da Associação do Ex-Combatentes de Feira de Santana conjugou neste livro, além de um rico acervo de ilustrações que apresenta, por si só, uma ótima possibilidade de leitura, as minúncias que só podem contadas por quem viveu os horrores da Guerra.

Este é o segundo evento de lançamento do Livro "Um Marinheiro do Brasil na Segunda Guerra", que já foi recebido pelo público capixaba em evento realizado na cidade de Vitória no mês de Julho e que, no próximo dia 14 de Agosto, ás 17h, será enfim conhecido oficialmente pelo público da cidade de Feira de Santana, durante a realização da 5ª Feira do Livro.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Coronel Álvaro Simões

Foi aos nove dias do mês de fevereiro do ano de 1886 que nasceu o ilustre feirense Álvaro Simões Ferreira, nascido na fazenda de seus pais em Fortaleza, hoje Guaíba, no Município de Feira de Santana. Fez o curso primário nesta Cidade e concluiu em Salvador o curso de Ciências e Letras. Chegou à patente de Coronel da Guarda Nacional em l915, quando já havia fixado aqui a sua residência.
Mesmo residindo em Feira, continuou com a sua fazenda em Fortaleza, onde liderava também a política daquela região. Estando o Dr. Ruy Barbosa em plena campanha política pela eleição do governo da Bahia e privando o Cel Álvaro Simões Ferreira da amizade do ilustre brasileiro, convidou-o a fazer uma conferência no Teatro Santana, nesta Cidade, o que foi aceito pelo nobre político, ficando hospedado na residência do Coronel Álvaro Simões Ferreira. Na noite de Natal, o ilustre visitante proferiu um belo pronunciamento que teve repercussão em todos os meios políticos do território brasileiro. Na antiga residência do Coronel, na atual Av. Senhor dos Passos, na galeria que onde fica a ótica Classic e outros estabelecimentos, tem uma placa comemorativa da passagem e hospedagem naquela residência. O povo de Feira de Santana necessita visitar o local para conhecer onde se hospedou Ruy Barbosa.
Foi o Coronel Álvaro Simões que, usando todo o seu prestígio junto ao Exército Brasileiro, conseguiu trazer para esta Cidade o Tiro de Guerra, órgão que existe há mais de 70 anos em Feira. Também foi ele que arregimentou os comerciantes da época e fundaram a Associação Comercial de Feira de Santana.

Foi conselheiro Municipal por muito tempo e foi o Delegado de Polícia que conseguiu duas coisas ao mesmo tempo: Impor sua autoridade dentro dos mais largos preceitos de justiça e manter-se popular em todas as classes. Era amado e respeitado
Conheci-o desde os anos da década de trinta até o seu falecimento em 21 de maio de 1953 apresentando-se na rua com o seu colarinho de ponta virada (muito usado no século XVIII), gravata borboleta, terno branco, sapato duas cores e uma bengala na mão. Na 2ª Guerra Mundial foi convocado e voltou a vestir a farda de Coronel.
Foi um grande feirense e não pode ser esquecido!

sábado, 28 de julho de 2012

Pedro Britto e o sacristão jogador

Há muita gente que reclama da solidão. Eu sempre aproveito esses espaços do tempo para evocar as horas agradáveis que vivi, especialmente na época da mocidade, e que permanecem à distância de mais de cinqüenta anos.
Foi em um desses momentos que a lembrança me trouxe a imagem do velho Pedro Brito, cavalgando seus setenta e muitos anos, bem casado com D.Amélia, pai de Dr. José Brito e das Professoras Lourdes Brito Portugal e Margarida Brito de Oliveira. Guarda Livros, formado em Escrituração Mercantil, então aposentado. Como a gente daquela época, adorava a poesia clássica. Ao entardecer, após o banho, tinha por costume vir à porta da rua recitar uma das poesias do seu repertório, principalmente as Pombas – Vai-se a primeira pomba despertada.../vai-se outra mais... mais outra.../enfim dezenas/ de pombas vão-se dos pombais apenas/ raia sanguínea e fresca a madrugada... - Ou Mal Secreto, ambas de Raimundo Correia: - Se a cólera que espuma, a dor que mora? Nálma e destrói cada ilusão que nasce;/ tudo que punge, tudo que devora/ o coração no rosto se estampasse...

Em 1946, estando eu de pé, conversando com Marum (filho de Tutu Cunha), em férias da Marinha, o culto homem chamou-me e, atendido, perguntou-me: Você é um dos filhos de Chiquinho que foram para a guerra? Sim – respondi. Depois de me fazer várias perguntas sobre a guerra, relembrou passagens da primeira guerra mundial e seus estudos em Salvador no fim do século XIX e começo do século XX. Contou-me muitas coisas, inclusive a estória de um Sacristão da Paróquia que era extremamente viciado em jogo e todas as terças-feiras saia com um molho de chaves para arrecadar o dinheiro das esmolas que o povo colocava em um mealheiro encravado em cada cruzeiro, espalhados em todos os pontos estratégicos da Cidade, inclusive em São José e Sto. Antonio dos Prazeres, os mais distantes. Mas o dinheiro estava minguando depois da administração do Sacristão e por isso o padre resolveu seguir à distância os passos do arrecadador. Depois do último posto de arrecadação, em Santo Antonio dos Prazeres, que ficava longe da Cidade, o Sacristão deixou a estrada e acocourou-se à sombra de um cajueiro. Ali espalhou as cartas de um velho baralho e começou a jogar. Sozinho? – Pensou o Padre. Sorrateiramente, por traz do jogador, aproximou-se e ouviu quando ele falava: - hoje vamos jogar 21, Nossa Senhora. E então deu as cartas. Ele saiu com 18 pontos e N. Senhora com 20. Ele pediu cartas para N.S. e esta tirou 5 pontos e perdeu. Depois de algum tempo, quando já havia embolsado mais da metade do arrecadado, declarou: - estás sem sorte N.S : - se ficas perde; se pedes, passa...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Antônio do Lajedinho lança seu novo livro em Vitória-ES


(Lajedinho autografa exemplar em Vitória-ES)

No ínicio do mês de Julho o ex-combatente e escritor feirense, Antônio do Lajedinho lançou sua oitava obra literária intitulada “Um Marinheiro do Brasil na Segunda Guerra Mundial”. O lançamento aconteceu na cidade de Vitória, no Espírito Santo para dezenas de pessoas que receberam autógrafos e adquiriram o livro que narra com detalhes a participação das três armas brasileiras na Segunda Grande Guerra, além de aprofundar sobre a participação do Brasil na Primeira Guerra, fato desconhecido por muitos.
Lajedinho que é o atual presidente da Associação do Ex-Combatentes de Feira de Santana externou a felicidade por ter sido convidado para lançar o seu livro na capital capixaba: “Estou feliz por estar lançando meu livro aqui no Espírito Santo, estado que ofereceu tantos filhos aos grandes combates. A ideia do livro é trazer à luz a grandeza das Forças Armadas Brasileiras que defenderam a nossa soberania em duas guerras mundiais, sobretudo a Marinha, a quem servi ao longo a Segunda Grande Guerra, e que é comumente esquecida pelos livros didáticos e pela imprensa.” lembrou o escritor.
No livro lançado por Lajedinho, a narrativa envolvente se une a linguagem clara, linear e facilita a sua assimilação oferecendo ao leitor um enorme atrativo mesmo que este não seja um grande interessado pelos temas das Grandes Guerras. Além do belo trabalho de pesquisa, Lajedinho reuniu neste livro um rico acervo de ilustrações que apresenta, por si só, uma ótima possibilidade de leitura.
Jornalista experimentado, membro da Academia Feirense de Letras e sobrevivente da Segunda Guerra, Lajedinho reveste o texto com o conhecimento de quem viveu a barbárie dos conflito armado. A obra é valorizada pela narrativa das sua próprias experiências á bordo do "Vital de Oliveira" torpedeado em Julho de 1944 enquanto o autor viajava desta mesma cidade de Vitória até o Rio de Janeiro. No mês de Agosto, o escritor deverá atender a convite e lançar o seu livro na Bienal de São Paulo e posteriormente retorna á sua cidade natal para promover o lançamento na Feira do Livro organizada pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Novo livro de Antônio do Lajedinho ganha destaque no Portal da FEB


Um Marinheiro do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Verdades que a História ainda omite
Ver mais um livro de Antonio Moreira Ferreira (Antonio do Lajedinho), é sempre uma alegria renovada porque o fato vem acompanhado da certeza de que teremos horas de prazer aos nos envolvermos na leitura e será uma nova oportunidade de aprender mais, de maneira didática e leve. Afinal, ele é um historiador cuidadoso que traz o passado para os tempos hodiernos, fazendo com que estejamos presen tes no cerne da narrativa, nos tornando testemunhas da História. Esta capacidade de envolver o leitor encanta e prende até a última página e a última letra.
Após nos falar do Amor; cantá-lo em verso, contar com maestria o que ocorreu na Feira de Santana na década de 30 e no século XX; escrever para jornais e revistas contando fatos históricos e mais e mais, eis que o incansável Moreira nos presenteia com “Um Marinheiro do Brasil na Segunda Guerra Mundial (Verdades que a História ainda omite)” com minudências desconhecidas por quem não vivenciou a Primeira Grande Guerra (narrada nos primeiros capítulo deste livro) e a Segunda (na qual o bravo Antonio lutou).
Convidado para fazer o projeto gráfico de “Um Marinheiro…”, mergulhei no mar de letras e imagens e posso dizer de viva voz: Sou um privilegiado por conhecer tão bela obra antes que ela chegasse às suas mãos, leitor. Garanto: Ao penetrar no âmago do livro, você, como eu, perceberá o intenso amor de um homem por sua pátria.
E quanta honra pude sentir quando recebi os originais acompanhados de um bilhete bem humorado! “Eduardo: Para fazer a diagramação e as orelhas. Não aceito recusas. Não adianta chiar!”. Destarte, sem ter o merecimento para isto, quero creditar a escolha deste humilde escrivinhador aos exageros do bem querer…
Não pense, porém, o leitor que, escolhido para o mister, exagero nos elogios. Sob nenhuma hipótese! Só quem conhece as obras anteriores do nosso Lajedinho sabe que estou sendo tacanho e limitado ao comentar sobre a sua verve. Acho de bom alvitre resumir os elogios numa frase:
“Moreira é um jovem e moderno escritor de mais de 80 anos. Este Antonio é um porreta, um sujeito formidável!”
Membro ativo da Academia Feirense de Letras onde já exerceu diversos cargos: desde Vice Presidente até Bibliotecário. Só não se tornou presidente porque a modéstia, que é um traço inerente à sua personalidade, não lhe permitiu aceitar, em que pese o insistente assédio de seus pares. Atual Presidente da Associação dos Ex-Combatentes de Feira de Santana, tem enviado esforços para que a instituição permaneça viva, mercê do relevante serviço que estes homens prestaram à soberania de nação. Causa admiração e (porque não?) inveja constatar que este ancião jovem ainda encontra tempo para ser Vice Presidente de nosso Instituto Histórico e Geográfico.
Sabedores de que este livro estava sendo escrito, membros do Comando das Três Armas, conhecendo sua obra anterior, fizeram questão de que este livro fosse lançado no Rio de Janeiro e distribuído para todo o Brasil.
Eduardo Kruschewsky – Jornalista (DR 2141), poeta e escritor. Presidente da Academia Feirense de Letras. Tem diversos livros publicados.

domingo, 22 de julho de 2012

Uefs recebe as chaves do prédio da Associação dos Ex-Combatentes


Em solenidade realizada na manhã da última sexta-feira (20), o presidente da Associação dos Ex-Combatentes, Antônio Moreira Ferreira, o Antônio do Lajedinho, entregou as chaves do prédio da sede da entidade ao reitor José Carlos Barreto. O ato simbolizou a doação do imóvel à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), oficializada desde maio deste ano.
O prédio, situado na Praça dos Ex-Combatentes, bairro Ponto Central, em Feira de Santana, abrigou, durante décadas, a associação dos pracinhas que serviram à Força Expedicionária Brasileira (FEB). Muitos deles batalharam contra exércitos nazistas em terras italianas durante a 2ª Guerra Mundial.
O prédio, situado na Praça dos Ex-Combatentes, bairro Ponto Central, em Feira de Santana, abrigou, durante décadas, a associação dos pracinhas que serviram à Força Expedicionária Brasileira (FEB). Muitos deles batalharam contra exércitos nazistas em terras italianas durante a 2ª Guerra Mundial.
 “A doação representa um ganho para a Universidade e chega em um momento de desenvolvimento da Instituição que este ano completou 36 anos. É um espaço interessantíssimo para os projetos na área cultural”, destacou o reitor José Carlos Barreto.
O presidente da Associação dos Ex-Combatentes, Antonio Moreira Ferreira, disse que a doação representa “a realização de um sonho de 15 anos e a imortalidade daqueles que lutaram 2ª Guerra”, referindo-se aos cuidados que serão dispensados pela Universidade ao histórico imóvel e seus pertences. Neste sentido, a Uefs vai criar o Memorial dos Ex-Combatentes com livre acesso do público e de pesquisadores que terão à disposição os documentos da entidade.
Estiveram presentes na solenidade o chefe da Procuradoria Jurídica da Uefs, Helder Alencar; a diretora do Museu Casa do Sertão e Centro de Estudos Feirenses, Cristiana Barbosa de Oliveira Ramos; o chefe da Unidade de Infra-estrutura e Serviços (Uninfra), Fábio Silva Brito, e a prefeita do Campus Universitário, Mariza Pereira dos Santos.
Com informações da Ascom/Uefs

sexta-feira, 15 de junho de 2012

UM MARINHEIRO DO BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL - Fatos Que a História Ainda Omite

    Já está pronto o livro sobre a Segunda Guerra Mundial que deverá ser lançado em Feira de Santana, no início de agosto, na Feira dos Livro. Na oportunidade convidaremos a todos através da imprensa.
    O objetivo do livro é mostrar a participação das três Armas no conflito, mostrar a traição dos navios argentinos contra os brasileiros, comentar os fatos que a história omitiu e falar um pouco do nosso testemunho e pequena participação durante 2 anos e mais de oito meses em operações de guerra em todo Atlantico Sul.
   São 166 páginas com mais de 20 fotos, inclusive uma parte da 1ª Guerra Mundial, na qual o Brasil participou e pouquissimas pessoas sabem disso.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Greve dos Professores

(Foto: Divulgação APLB)

Hoje, 31 de maio de 2012, vi uma matéria na televisão mostrando passeata de alunos contra a greve dos Professores. Quanta ignorância dos pais que consentem que seus filhos façam o papel de “laranjas” para um Governo que ontem assinava documentos, sim, falei assinava documentos, com compromisso de dar um pequeno aumento para a Classe e, atualmente, além de não cumprir a palavra, (digo, palavra não, que isto ficou claro nas suas atitudes nas greves contra governo anterior, promessas de campanha, etc. etc.); não cumpriu o ACORDO que ASSINOU, e ainda usa a inocência (ou burrice) de alguns pais que mandam seus filhos fazerem protestos contra a honestidade. É vero. Não cumprir o que contrata por escrito é desonestidade.
O povo esquece com muita facilidade do passado, por mais próximo que ele esteja. Mas existem coisas que devemos conservar na memória, ao menos por gratidão: todos nós que sabemos ler e escrever, em qualquer classe social que nos encontremos, devemos aos professores tudo que temos de bom. Mas a nossa memória é muito curta para valorizar o que tivemos de bom no passado. Somos imediatistas e ingratos. Continuamos com a velha mentalidade de “levar vantagem em tudo”.
É hora de acordarmos desse pesadelo que vivemos, castigando a nobre classe de Professores em benefício de políticos que têm dinheiro para gastar em propagandas políticas, totalmente pessoais, em TVs., que não são baratos, shows musicais com cantores caríssimos para distrair ou desviar o foco das corrupções que estão envergonhando o País, da falta de segurança, do descaso com a Saúde Pública, enfim da vergonhosa posição que somos conhecidos no exterior: “O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO”...
Agora lembrei-me que no Japão as leis obrigam que todo cidadão se curve perante o Imperador. Mas  abrem uma exceção: Quando em frente a um Professor, é o Imperador que se curva.
Preciso dizer mais ?...   

sábado, 26 de maio de 2012

A TROVA DO BEIJO


               I

  
O beijo de uma criança
símbolo doce do amor
tem ternura em semelhança
qual flagrância de uma flor.

               II

O beijo dos namorados
é um retrato dos vulcões,
tremem os corpos desvairados
e incendeia os corações.

                III

O beijo do velho é frio
sem o ardor da mocidade
é ternura e desafio
entre o amor e a saudade

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A VOLÚVEL

Era ela , companheira inseparável,
amiga fiel, bela e encantadora,
que fazia de uma vida miserável
o sonho de uma vida sedutora.

Excitante, brejeira, irresponsável,
(como Sibila, linda e sonhadora)
me parecia eterna e venerável
com sua magia de força duradoura.


O tempo passou e ela foi fingindo
que estava perto, mas se distanciava:
quanto mais a queria, mais se afastava...


Hoje, distante, continua fugindo
deixando-me o adeus e a saudade
da amada que se foi, A MOCIDADE!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Epigramas

Portugueses degredados

índios e escravos em união

- ralé de degenerados -

formaram a nossa nação.

***********************************

Fraudadores, traficantes,

bandidos de toda espécie:

nos três poderes, galantes,

distribuindo benesses.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FEIRA TERÁ MEMORIAL E BIBLIOTECA DA 2ª GUERRA

Está em franco andamento a realização do sonho de todos Ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, filhos da terra e de toda região da Feira.

Em Assembléia Geral Extraordinária, por unanimidade, foram aprovados o novo Estatuto, a Eleição da Diretoria e a doação de móveis e imóveis, pertencentes a Associação, à Universidade Estadual de Feira de Santana, com as cláusulas de inalienabilidade, construção de um memorial, uma pequena biblioteca somente de livros sobre as principais guerras do mundo, e a reserva de dois cômodos para utilização dos Ex-Combatentes, até que só restem dois deles, os quais farão a última ata que dissolve a Associação, conforme o desejo do principal fundador, Capitão Arlindo Barbosa até os últimos sobreviventes.

Estamos preparando uma festa, onde deverão fazer parte os diversos representantes de todos os segmentos, além das autoridades civis, militares e eclesiásticas.

Será mais um prédio histórico para Feira de Santana, uma imorredoura lembrança da participação deste povo que honrou o berço onde nasceu, com a sua direta participação de um conflito mundial.