quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Coronel Álvaro Simões

Foi aos nove dias do mês de fevereiro do ano de 1886 que nasceu o ilustre feirense Álvaro Simões Ferreira, nascido na fazenda de seus pais em Fortaleza, hoje Guaíba, no Município de Feira de Santana. Fez o curso primário nesta Cidade e concluiu em Salvador o curso de Ciências e Letras. Chegou à patente de Coronel da Guarda Nacional em l915, quando já havia fixado aqui a sua residência.
Mesmo residindo em Feira, continuou com a sua fazenda em Fortaleza, onde liderava também a política daquela região. Estando o Dr. Ruy Barbosa em plena campanha política pela eleição do governo da Bahia e privando o Cel Álvaro Simões Ferreira da amizade do ilustre brasileiro, convidou-o a fazer uma conferência no Teatro Santana, nesta Cidade, o que foi aceito pelo nobre político, ficando hospedado na residência do Coronel Álvaro Simões Ferreira. Na noite de Natal, o ilustre visitante proferiu um belo pronunciamento que teve repercussão em todos os meios políticos do território brasileiro. Na antiga residência do Coronel, na atual Av. Senhor dos Passos, na galeria que onde fica a ótica Classic e outros estabelecimentos, tem uma placa comemorativa da passagem e hospedagem naquela residência. O povo de Feira de Santana necessita visitar o local para conhecer onde se hospedou Ruy Barbosa.
Foi o Coronel Álvaro Simões que, usando todo o seu prestígio junto ao Exército Brasileiro, conseguiu trazer para esta Cidade o Tiro de Guerra, órgão que existe há mais de 70 anos em Feira. Também foi ele que arregimentou os comerciantes da época e fundaram a Associação Comercial de Feira de Santana.

Foi conselheiro Municipal por muito tempo e foi o Delegado de Polícia que conseguiu duas coisas ao mesmo tempo: Impor sua autoridade dentro dos mais largos preceitos de justiça e manter-se popular em todas as classes. Era amado e respeitado
Conheci-o desde os anos da década de trinta até o seu falecimento em 21 de maio de 1953 apresentando-se na rua com o seu colarinho de ponta virada (muito usado no século XVIII), gravata borboleta, terno branco, sapato duas cores e uma bengala na mão. Na 2ª Guerra Mundial foi convocado e voltou a vestir a farda de Coronel.
Foi um grande feirense e não pode ser esquecido!

Nenhum comentário:

Postar um comentário