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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FEIRA TERÁ MEMORIAL E BIBLIOTECA DA 2ª GUERRA

Está em franco andamento a realização do sonho de todos Ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, filhos da terra e de toda região da Feira.

Em Assembléia Geral Extraordinária, por unanimidade, foram aprovados o novo Estatuto, a Eleição da Diretoria e a doação de móveis e imóveis, pertencentes a Associação, à Universidade Estadual de Feira de Santana, com as cláusulas de inalienabilidade, construção de um memorial, uma pequena biblioteca somente de livros sobre as principais guerras do mundo, e a reserva de dois cômodos para utilização dos Ex-Combatentes, até que só restem dois deles, os quais farão a última ata que dissolve a Associação, conforme o desejo do principal fundador, Capitão Arlindo Barbosa até os últimos sobreviventes.

Estamos preparando uma festa, onde deverão fazer parte os diversos representantes de todos os segmentos, além das autoridades civis, militares e eclesiásticas.

Será mais um prédio histórico para Feira de Santana, uma imorredoura lembrança da participação deste povo que honrou o berço onde nasceu, com a sua direta participação de um conflito mundial.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pela construção do museu dos ex-combatentes em Feira

Em janeiro de 1942 o Brasil, em cumprimento de um tratado dos países da América, rompe relações diplomáticas com os países do eixo, Alemanha, Itália e Japão sem, entretanto, declarar guerra.
No dia 15 de fevereiro de 42, sem qualquer declaração de guerra por qualquer das partes, Brasil ou Alemanha, o submarino alemão de prefixo U-452 ataca, torpedeia e afunda o navio mercante “Buarque”. No dia 18 de fevereiro torpedearam o navio “Olinda”, aos 25 do mesmo mês foi a vez do “Cabedelo” e até o mês de agosto de 1942, a nossa Pátria foi agredida, massacrada e humilhada com a perda de 22 navios, em águas brasileiras, ceifando 914 vidas, inclusive de mulheres e crianças que viajavam nos navios.
O Brasil estava de luto e o seu povo chorava revoltado. Estava ameaçada a nossa soberania e os estudantes, em todos os rincões do País, acompanhados de intelectuais, comerciantes e o povo em geral, vieram para as ruas, em passeatas diárias pedir: GUERRA!...GUERRA!...GUERRA! Era a explosão da dor e da revolta que clamava por um justo revide à brutalidade dos agressores. E, a 22 de agosto de 42, o Presidente Getulio Vargas, pressionado pelo povo, declarou guerra a Alemanha, Itália e Japão.
Foi muito difícil para as Forças Armadas, principalmente a Marinha de Guerra e a Aeronáutica, combater o inimigo no vasto Oceano Atlântico com velhos navios e pequenos aviões de passageiros adaptados para o patrulhamento e comboio de navios mercantes. Mas conseguiram afundar alguns submarinos e afugentar outros que atacavam navios indefesos.Em fevereiro de 44, o “The New York Times” anuncia o afundamento de 18 submarinos em águas brasileiras por forças aeronavais brasileiras e americanas.
O Exército preparou 25.000 homens e no dia 16 de julho de 1944 a bandeira brasileira tremula no solo Italiano. Era o começo de uma epopéia que se estendeu por Massarosa, Monte Canunale, Camaiore, Monte Prano, Formacci, Lama di Sotto e dezenas de localidades então ocupadas pelo exército alemão, culminando com a espetacular batalha de Monte Castelo.
Em 8 de maio de 1945, os alemães rendem-se incondicionalmente.
Os soldados das três armas brasileiras, Exército, Marinha e Aeronáutica lavaram com seu sangue a honra da Pátria ultrajada. O povo voltou às ruas desta feita para aplaudir o feito dos militares brasileiros.
58 anos depois, os velhos combatentes de então lutam hoje pelo mínimo da memória daqueles que tombaram na defesa da Pátria: apenas um Museu da 2ª Guerra. Eles próprios construíram o prédio e mandaram fazer um projeto para instalação do Museu e encaminharam à Pirelle do Brasil ( em Feira de Santana) na esperança do seu patrocínio. A resposta está demorando e os Ex-combatentes vivos já passaram do 80 anos. Será que algum sobreviverá para ver o Museu ?
O Coronel Álvaro Márcio Moreira Santos, Comandante do 35º BI recentemente se utilizou de todo o seu prestígio para ver aprovado o projeto. Restou-lhe pedir às demais autoridades feirenses para intervirem pelos Ex-combatentes, como eles intervieram quando a Pátria precisou. Por favor, Senhores !!!