Não vamos falar da biografia de Georgina Erismann, pois todos a conhecemos via historiadores ou através de palestras proferidas pelo professor Carlos Melo,. um dos maiores biógrafos daquela feirense, e hoje como um dos diretores do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, certamente irá carrear para aquela casa da imortalidade os frutos da sua vasta pesquisa.
Vamos falar um pouco dos versos do Hino à Feira. Segundo o mestre Teófilo Braga, ...”no desenvolvimento das línguas pela expressão oral, toda a significação implícita na palavra toma o seu relevo e espírito nos sons, entonações e acentos, estabelecendo, pelos vocábulos, a ritmopéia da língua, na cadência indeterminada do discurso oratório e especialmente na versificação, cuja beleza constitui a elocução poética” . Na letra do Hino à Feira, Georgina Erismann, através de uma metrificação perfeita, mostra o relevo de espírito dos sons, entonações e acentos, dando o ritmo que tanto nos encanta em sua poesia.
Nos versos do Hino à Feira, a poetisa usa uma das mais belas formas de metrificação, a endecha, onde os acentos silábicos caem, obrigatoriamente, nas terceira, sexta e nona sílabas poéticas, dando uma cadência monumental em cada verso. No primeiro verso, que é também usado como estribilho, Georgina criou um decassílabo da forma italiana com todo o rigor que a métrica exige e com rimas entrelaçadas, sem necessidade da rima rica que muitas vezes sacrifica a beleza do verso.
Também é de grande excelência a metáfora que ela insere nos terceiro e quarto versos da quarta estrofe “fiandeira que vive a fiar, a toalha de luz do sol posto”...
Embora as suas poesias sejam profundamente líricas, no Hino à Feira encontramos uma épica entretenida da Escola Francesa, principalmente porque perde o caráter narrativo para aparecer como expressão do sentimento.
O Hino à Feira é o maior tesouro, dentre os muitos que a Princesa tem, doado por sua ilustre filha Georgina de Mello Lima Erismann.
Vamos falar um pouco dos versos do Hino à Feira. Segundo o mestre Teófilo Braga, ...”no desenvolvimento das línguas pela expressão oral, toda a significação implícita na palavra toma o seu relevo e espírito nos sons, entonações e acentos, estabelecendo, pelos vocábulos, a ritmopéia da língua, na cadência indeterminada do discurso oratório e especialmente na versificação, cuja beleza constitui a elocução poética” . Na letra do Hino à Feira, Georgina Erismann, através de uma metrificação perfeita, mostra o relevo de espírito dos sons, entonações e acentos, dando o ritmo que tanto nos encanta em sua poesia.
Nos versos do Hino à Feira, a poetisa usa uma das mais belas formas de metrificação, a endecha, onde os acentos silábicos caem, obrigatoriamente, nas terceira, sexta e nona sílabas poéticas, dando uma cadência monumental em cada verso. No primeiro verso, que é também usado como estribilho, Georgina criou um decassílabo da forma italiana com todo o rigor que a métrica exige e com rimas entrelaçadas, sem necessidade da rima rica que muitas vezes sacrifica a beleza do verso.
Também é de grande excelência a metáfora que ela insere nos terceiro e quarto versos da quarta estrofe “fiandeira que vive a fiar, a toalha de luz do sol posto”...
Embora as suas poesias sejam profundamente líricas, no Hino à Feira encontramos uma épica entretenida da Escola Francesa, principalmente porque perde o caráter narrativo para aparecer como expressão do sentimento.
O Hino à Feira é o maior tesouro, dentre os muitos que a Princesa tem, doado por sua ilustre filha Georgina de Mello Lima Erismann.
Nenhum comentário:
Postar um comentário